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Alison afirma que Vitória está preparado para qualquer adversário no Baianão

Publicado quinta-feira, 14 de abril de 2011 às 11:18 h | Atualizado em 14/04/2011, 12:01 | Autor: Moysés Suzart l A TARDE

Penta, penta e penta. É só isto que passa na cabeça de Alison, que não se importa se vai pegar o Bahia nas semi ou na final.

O importante é ser campeão baiano pelo Vitória. O clube, antes rival, hoje o faz se sentir em seu próprio lar.

O defensor forma dupla de zaga com Léo Fortunato e tem feito um bom trabalho na defesa rubro-negra.

Competente, o zagueirão deseja virar ídolo e fazer história no Barradão. Pelo menos, ele garante que está preparado para isto.

Veja a entrevista com o zagueiro rubro-negro:

Quatro meses no Vitória já são suficientes para Alison sair do status de ex-jogador do Bahia para zagueiro do Leão?
Estou muito feliz aqui. Fui recebido muito bem aqui dentro. Ninguém se importa de onde eu vim, mas o que posso render aqui. Quando eu cheguei, havia aquele ponto de interrogação com o torcedor, pois joguei no rival. Mas sempre fui profissional e o torcedor captou isto. Para provar que estou feliz, meu desejo é cumprir todo meu contrato [dois anos] e  prorrogar por mais tempo.

Mas o torcedor rubro-negro já esqueceu que você foi ídolo no Bahia? Como é na rua?
Acho que conquistei o torcedor. Eles não me tratam como ex-jogador do Bahia, mas como zagueiro do Vitória. É aqui que planejo um futuro melhor para mim e minha família.

Sua filha Ana Clara se acostumou com o fato do paizão estar jogando no Vitória e não no Bahia?
Tranquilo, cara! No início ela falava: ‘pai, vai para o Bahia?’. Eu respondia que não, agora era no Vitória. Ela não entendia direito, mas foi se acostumando. Hoje ela já tem tudo do Vitória, camisa, bola... Criança de três anos acaba se acostumando com a mudança.

Você e Fortunato formam uma dupla que deu certo. Ele está sendo a melhor companhia na zaga que você já teve?
Tenho uma amizade com ele dentro e fora do campo. Concentramos juntos e sempre estamos em família. Temos facilidade na comunicação e posicionamento. A mesma idade também conta e acho que estou iniciando um ciclo com Fortunato. Acho que já é uma das melhores duplas que já formei.

Você é um zagueiro artilheiro, mas só fez um gol pelo Leão. Saudade de comemorar uma bola na rede?
Meu principal objetivo é estar lá atrás, defendendo. Mas pelo fato de ter feito gols em clubes que passei, existe a cobrança também de fazer gols. Quem sabe este gol sai, finalmente, na reta final? Vamos ver...

Existe a possibilidade de um Ba-Vi nas semifinais. E aí? Preferiria um confronto com o Bahia apenas na final?
Nosso objetivo principal foi ter a vantagem dos dois empates nas finais. Conseguimos. O Bahia é um clube forte e lógico que requer cuidado. Estamos preparados para o adversário que for. Quero o penta.

Está tudo superado entre você e Bahia. Ainda tem mágoa?
Faz parte do passado. Ficaram as coisas boas, a história e amigos que fiz. Jamais ninguém vai apagar isto. Minha preocupação hoje é fazer outra história, mas  no Vitória.

O Bahia ainda te deve?
Deixo a critério da minha empresa, do advogado que cuida disso. Eu os pago muito bem. Minha única preocupação é jogar bola. Não me preocupo com está questão. A empresa já cuida muito bem disso.

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